Translate

sexta-feira, 8 de março de 2013

Vamos falar de Leis?


Presidência da República
Casa CivilSubchefia para Assuntos Jurídicos
Mensagem de vetoAltera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências.
        O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
        Art. 1o A Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar acrescida dos seguintes arts. 26-A, 79-A e 79-B:
"Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.
§ 1o O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil.
§ 2o Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras.
§ 3o (VETADO)"
"Art. 79-A. (VETADO)"
"Art. 79-B. O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como ‘Dia Nacional da Consciência Negra’."
        Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
        Brasília, 9 de janeiro de 2003; 182o da Independência e 115o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVACristovam Ricardo Cavalcanti Buarque
Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de  10.1.2003



Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.639.htm

quinta-feira, 7 de março de 2013

Racismo gritante...


Zambi desabafa após ser chamado de macaco: 'Há negros no time deles'

Atacante do Caxias revela apoio do pai após ser alvo de insultos por parte de torcedores do São Luiz: 'Só falam com você quando está incomodando'
Foi em tom de revolta que o atacante Zambi, do Caxias, condenou os insultos racistas direcionados a ele no último sábado, em partida contra o São Luiz, pelas semifinais do primeiro turno do Campeonato Gaúcho. Alvo da torcida adversária, que o comparou a um símio, o jogador afirmou não compreender como o preconceito ainda pode existir no futebol e lembrou que atletas do time rival também são negros.
- Foi antes de eu receber uma bola na lateral. Eles gritaram "Vai macaco". Depois, driblei um volante deles, que é negro, e eles disseram "Sai daí macaco" quando eu caí. Nada a ver isso aí. Têm pessoas negras no time deles também, qual a diferença minha para eles? Se eles tivessem no time ao contrário, o que ia acontecer? A mesma coisa - disse ao "SporTV News".
Além do racismo, Zambi teve de digerir a derrota do Caxias por 2 a 1 para o São Luiz. O árbitro da partida, Jean Pierre Lima, chegou a interromper o jogo no segundo tempo devido ao episódio e relatou na súmula que o jogador reclamou dos insultos. No Gauchão passado, outro atleta do Caxias passou por episódio semelhante. O centroavante Vanderlei também foi alvo de ofensas racistas diante do Novo Hamburgo.
- Não tem espaço mais para isso. Os negros conseguiram os seus direitos, e não passamos por cima de ninguém. Todos são iguais, independente de religião e cor - disse o atacante.
Zambi contou que seu pai já foi atuante em movimentos de defesa aos negros do Rio de Janeiro. Segundo o jogador, ele se mostrou mais revoltado, mas aproveitou o episódio para dar força ao filho.
- Meu pai me ligou chateado, mais do que eu. Mas ele e minha mãe são pessoas conscientes. É para levantar a cabeça. Ele falou algo certo, que eles só falam com você quando está incomodando - disse Zambi, cujo nome significa "alguém poderoso" em dialeto africano.
O São Luiz deve ter problemas no segundo turno por causo do racismo de seus torcedores. Os gritos de "macaco" proferidos pela torcida da equipe de Ijuí contra Zambi levarão o clube a julgamento no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD), na próxima semana, por ofensas racistas.
zambi
O procurador-geral do TJD, Alberto Franco, confirmou que oferecerá denúncia contra o São Luiz no artigo 243-G. Como o torcedor que praticou o ato não foi identificado, o clube responderá, podendo pegar até 360 dias de suspensão e uma multa de R$ 100 mil. O time enfrenta o Internacional no próximo domingo, às 16h (de Brasília), na decisão da Taça Piratini, que vale como o primeiro turno do Gauchão.

http://www.geledes.org.br/racismo-preconceito/racismo-no-brasil/17486-zambi-desabafa-apos-ser-chamado-de-macaco-ha-negros-no-time-deles
Fonte: Sportv

Novo Presidente do Tribunal Superior do Trabalho

Dando uma procurada nas recentes notícias, achei algo muito interessante e queria compartilhar com vocês...

No dia 06 de março de 2013, foi eleito um novo presidente ao Tribunal Superior do Trabalho TST, O Dr. Carlos Alberto Reis de Paula, para os que se interessarem pela biografia: http://www.youtube.com/watch?v=NTRNidiVwmw

Mais um negro ocupando espaços de poder em nossa sociedade brasileira!



Questão racial


Novo presidente do TST
Ontem, durante a leitura da biografia de Carlos Alberto Reis de Paula em sua posse, o momento mais aplaudido pelos presentes foi o que o destacou como o primeiro negro a comandar o Tribunal Superior do Trabalho.
Por Lauro Jardim

http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/judiciario/a-questao-racial-na-justica/



domingo, 3 de fevereiro de 2013

Maternidade acusada de racismo?

Oi gente...
Tudo bom com vocês?
Todo mundo esperando ansiosamente o carnaval, uns para curtir, outros nem tanto e outros preferem descansar, bom eu espero que este seja bom, com muita paz e tranquilidade.


Segue um texto bem interessante sobre uma maternidade que foi acusada de racismo...

http://www.geledes.org.br/racismo-preconceito/racismo-no-brasil/17074-maternidade-e-acusada-de-racismo-apos-texto-sobre-alisamento

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

CULTNE - Literatura Negra - Cristiane Sobral


Oi gente, esse vídeo e mais um poema reflexivo de Cristiane Sobral, Atriz, Professora de Teatro e Escritora.

Literatura infanto-juvenil com personagens negros

A leitura habitual de histórias com personagens negros desempenhando os mais diferentes papéis é fundamental para formar pessoas que valorizam a diversidade

 Criar condições para o desenvolvimento de atitudes de respeito à diversidade é uma das responsabilidades das escolas durante toda a Educação Básica. Para que as crianças aprendam a valorizar o diferente, é preciso, desde cedo, trabalhar a questão rotineiramente e não apenas em datas comemorativas.     

Uma das possibilidades de ter o respeito às diferentes etnias presente no cotidiano das crianças é incluir na atividade permanente de leitura histórias vividas por representantes dos variados grupos étnicos desempenhando os mais diversos papéis. 

Para a antropóloga e escritora Heloisa Pires Lima, ao longo do século 20, as
representações dos negros nos livros infanto-juvenis brasileiros foram muito limitadas, refletindo - e, às vezes, denunciando - as condições dessas pessoas na sociedade. "Na literatura, os papéis reservados aos negros eram de personagens escravizados, folclóricos ou submetidos a situações de exploração e miséria, como as empregadas domésticas e os meninos de rua". 
Se, por um lado, essas figuras retratam parte da triste realidade social do país, por outro, a ausência de negros no papel de heróis, princesas, fadas, vilões e outros tantos arquétipos literários dificulta a valorização da diversidade. "Para uma criança negra, é importante ter referências positivas da autoimagem. E para todas as crianças, isso também é positivo, pois possibilita a construção de uma imagem mais plural da sociedade", avalia Heloisa.
Vale um alerta. Não basta ler histórias politicamente corretas e terrivelmente chatas. Os livros têm que ter qualidade literária e trazer ilustrações bem feitas, afinal, "eles servem como espelhos para a construção da identidade, principalmente a das crianças", resume a antropóloga.

Encontrar um livro com essas características na década de 1990 era difícil. Porém, a partir de 2003, com a lei 10.639 (que inclui o ensino de história e cultura africanas e afro-brasileiras nas escolas), dezenas de obras interessantes com personagens negros passaram a ser produzidas.

Afroabraços

Fonte:http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6-anos/literatura-infanto-juvenil-personagens-negros-609337.shtml



Oi gente... Sejam todos e todas bem vindos.Este blog tem como intuito compartilhar com vocês as obras de Literatura Infanto Juvenil que tratam da temática racial, abordando a perspectiva educacional, de como o professor pode interagir com os alunos.